Grupo de Percussão

 
 
 
 

O Grupo de Percussão da UFBA foi fundado na semana santa de 1964, o ano do golpe militar no Brasil. Teve como primeiro coordenador o Prof. Fernando Santos. Em 1994 o Prof. Dr. Jorge Sacramento assumiu a cadeira da coordenação. E em 2021 o Prof. Dr. Aquim Sacramento se tornou também coordenador, ao lado de Jorge. Atualmente, o grupo é formado por alunos do curso de Bacharelado em Instrumento, com habilitação em Percussão, e alunos extensionistas do Curso Livre de Percussão da UFBA.


O Prof. Dr. Jorge Sacramento possui Bacharelado em Música (Instrumento) pela Universidade Federal da Bahia (1994), Mestrado (2004), Doutorado (2009) e Pós-Doutorado em Educação Musical pela UFBA. Atualmente é professor de percussão da Universidade Federal da Bahia. Tem expertise na área de Artes, com ênfase em Instrumentação Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: blocos afros, apresentação, percussão, educação musical e música. Possuidor de larga experiência na música popular, onde já acompanhou artistas como: Guida Moira, Clara Guimel; Carlos; Confraria da Bazófia entre outros; e também na música sinfônica, participando do naipe de percussão da Orquestra Sinfônica da Bahia.


O Prof. Dr. Aquim Sacramento é Bacharel em Percussão pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Mestre em Educação Musical pela UFBA e Doutor em Performance Musical pela Universidade Federal de Minas Gerais. Começou a estudar percussão aos 9 anos, no Curso Básico da Escola de Música dessa mesma instituição, com o Prof. Jorge Sacramento. Participou durante quase uma década do grupo de percussão, no qual viajou por 75 cidades pelo Brasil. Atualmente atua como professor do quadro permanente da Escola de Música da UFBA e também participa dos grupos: Duo Sacramento, Duo Sá-Cramento, MultiFaces, MarinGinká e como solista tocando e palestrando em festivais pelo Brasil e pelo mundo.


O trabalho do Grupo de Percussão da UFBA é voltado para composições e arranjos que utilizam instrumentos como: Marimba, Vibrafone, Xilofone, Tímpanos, Caixa Clara, Bombo, Tom-Toms, Pratos, Triângulo, instrumentos vistos em um ambiente mais sinfônico. Mas também se utiliza de instrumentos das tradições culturais afro-baianas, nordestinas e brasileiras, como Pandeiro, Zabumba, Timbal, Atabaque, Conga, Surdo, entre outros. O grupo também serve às necessidades dos compositores locais em experimentar as suas ideias, os alunos de composições têm a oportunidade de experimentar suas obras, os de regência podem praticar sua técnica e principalmente os alunos de percussão podem experimentar a sensação de trabalhar em grupo.


O Grupo de Percussão da Escola de Música da UFBA, vencedor do Troféu Caymmi 2003/2004 na categoria especial, com o show tributo a Pixinguinha, através da liderança de Jorge e Aquim Sacramento, imprime uma novidade metodológica na área musical, trilhando caminhos pedagógicos que colocam em prática novas idéias para estimular e motivar os estudantes ao aprendizado da percussão. Esta atividade vem proporcionando aos alunos experiências que facilitam a sua inclusão no mercado de trabalho, além de contribuir com o fortalecimento de suas identidades enquanto seres histórico-sociais. Um artifício diferente foi implementado no ensino dos instrumentos de percussão como marimba, vibrafone, xilofone e glockenspiel que necessitam de uma boa técnica e de conhecimento da teoria musical.


O Núcleo de Percussão é um setor da Escola de Música da UFBA que vem desenvolvendo um trabalho sério no sentido de qualificar os percussionistas não só da EMUS, mas também de Salvador. Sob a mesma gestão do GP UFBA, o Núcleo possui diversos projetos que estão interligados com a cultura popular e que tem também a preocupação de formar o cidadão, colocando em prática esta função importante da Universidade. Outros projetos que são

executados no Núcleo têm como objetivo principal iniciar e direcionar os interessados à prática instrumentista no naipe de percussão.




PROJETO FORMAÇÃO DE AGENTES MULTIPLICADORES

O Projeto "Formação de Agentes Multiplicadores" foi formado por percussionistas com larga experiência popular e ligados a alguma entidade de Salvador. Tem como base a troca de informações, saberes, excelência entre a Universidade e a cultura afro-descendente desses alunos. Respeitando a diversidade dos alunos envolvidos, estão nesta atividade como professores e alunos. A pesquisa desenvolve uma metodologia onde se utilizam os conhecimentos prévios - ritmos afro-brasileiros - dos alunos como conteúdo pedagógico, para facilitar a transmissão e aquisição da técnica tradicional de caixa, leitura e escrita musical, construindo conhecimento em sala de aula. As pesquisas pedagógicas de Paulo Freire servem para a fundamentação teórica.




ENCONTRO PERCUSSIVO

Projeto que reunia uma vez por mês, com um tema específico, pessoas que têm o conhecimento popular, adquirido na experiência de vida (senso comum) e outras que adquiriram conhecimento através de pesquisa. São exemplos de alguns temas abordados: A História e a Música de Blocos Afros, Afoxés, Capoeira, São João, Samba na Bahia, Bateristas da Bahia, Direitos e Deveres do Músico, a História do Trio Elétrico, Luiz Caldas, Timbalada, entre outros.




REPERCUTINDO NAS COMUNIDADES

Neste projeto, levamos o grupo de Percussão da UFBA, formado por alunos do curso Básico e da Graduação, para apresentações pedagógicas em diferentes comunidades de Salvador. É apresentado um repertório de música brasileira, com arranjos melódicos/harmônicos próprios os teclados da percussão: marimba, xilofone, vibrafone e glockenspiels, além dos instrumentos de percussão tradicionais da música brasileira. Já tivemos experiências em comunidade como: Mussurunga, Fundação Pierre Verger, Cefet, Colégio Oficina, Liberdade, entre outros.




FESTIVAL DE INTERAÇÃO

Apresentação de peças para grupo de percussão, compostas pelos estudantes de composição, regidas pelos estudantes de regência e executadas pelos alunos de percussão.




FESTIVAL DE PERCUSSÃO

O Festival de Percussão 2 de Julho é uma atividade de extensão do Núcleo de Percussão da UFBA que tem como principais atividades seminários, palestras, fóruns de discussão, oficinas e concertos de solistas e de grupos de percussão. É um projeto referência na área de percussão no Brasil, pois coloca em perspectiva a possibilidade de um diálogo efervescente entre o mundo da percussão erudita contemporânea, a riqueza de nossas tradições afro-brasileiras e a leveza da música popular.

O Festival de Percussão 2 de Julho é assim nomeado em homenagem à emancipação do estado da Bahia e, também, por ser esta a data de aniversário da Universidade Federal da Bahia - dois eventos de relevância inquestionável para o país. A referência à data busca enfatizar que a Bahia teve um papel primordial no processo de independência do Brasil e na armação de sua identidade.

No ano de 2003, aconteceu a primeira edição do festival - ainda como uma atividade de encerramento de projetos do núcleo de Extensão da UFBA. No decorrer das edições seguintes, o que iniciou apenas como uma atividade complementar tomou uma proporção muito maior e transformou-se em um dos mais importantes eventos de percussão da Bahia e do Brasil. Atualmente, o evento traz à Bahia percussionistas (professores e/ou performers) de vários países; além de estudantes e grupos de percussão de universidades e conservatórios de música de diversos estados brasileiros.




CURSOS OFERECIDOS PELO NÚCLEO

Oficina de Percussão; Curso Básico de Percussão




OUÇA AGORA OS DISCOS DO GP UFBA


Pagodão Swingueira Dub

Lançado em 2017




Sfot Poc

Lançado em 2019




Ziriguidum: compositores baianos vivos

CD de 2007 que foi relançado em 2022